A escrita constitui uma ação humana por excelência, pois trata-se de um longo e complexo processo, que se faz de modo intensamente elaborado.
Nosso cérebro opera o ato de escrever e exige, nessa medida, uma coordenação que aciona muito mais as áreas cognitivas do que as áreas de leitura. Entretanto, o ato de escrever, sobretudo no início da infância, se dá por meio de cópia. As crianças aprendem a ler e vão copiando as formas das letras, gerando um mapeamento mental de codificação de cada elemento do alfabeto, bem como das palavras. Portanto, a escrita é um ato complexo para a mente, nos primeiros anos de aprendizado.
Como o processo de escrita ocorre
O aprendizado da escrita formal, na fase em que a criança está entre seis e sete anos, já deve ser um efeito positivo do incentivo ou estímulo iniciado entre um e dois anos. Este caminho é longo, porém, importante.
A – o movimento de pinça: este movimento consiste no treino inicial da capacidade de firmeza em segurar objetos, cujo início do desenvolvimento se dá na criança a partir dos nove meses. Nenhuma fase pode ser saltada, pois, é essa firmeza, e seu exercício, que vai determinar a habilidade da criança ao delinear as letras.
B – O desenvolvimento da mão: nos três primeiros anos de idade, a criança necessita explorar o mundo pelas suas próprias mãos, e isso se dá, sobretudo na atualidade, pela manipulação lúdica de massinhas, por exemplo, entre outros objetos, que possam ser utilizados para este fim. A partir de então, entre os três e quatro anos, todos nós começamos a formar as linhas horizontais e verticais. Pedagogos observam que as crianças aprendem, aos poucos, a demonstrar explorações bem mais eficientes no traço de formas mais definidas, por meio de desenhos com contornos mais precisos.
C – Os pontilhados ajudam a aprimorar os movimentos coordenados: a partir dos cinco anos as crianças já estão aptas a treinar os pontilhados, no sentido de aperfeiçoar todos os seus movimentos coordenados das mãos. Com seis anos, já se pode apresentar aos pequenos imagens de letra cursiva, de modo a se iniciar o exercício da formação de cada letra, começando por movimentos levemente mais complexos.
D – A escrita da letra cursiva: entre os seis e sete anos as crianças estão mais adaptadas à exploração de algo próximo à letra cursiva. Para que o processo de alfabetização siga com mais celeridade, a escrita em letra bastão apresenta maior facilidade para as crianças, dado que na percepção visual, nessa idade, o formato bastão é mais convidativo, entretanto, depois de estimuladas, as crianças naturalmente vão migrando para a letra cursiva.
Assim, qual a exigência da letra cursiva?
A maioria das pessoas acredita que esse processo de aprimoramento da escrita, na infância, exige condições motoras mais avançadas, que permitam superar a letra tipo bastão, mas, trata-se, apenas do crescimento normal das crianças, bastando que os educadores apenas sigam corretamente orientando as crianças no processo de modo eficaz.
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