Uma das medidas da Reforma do Ensino Médio é o aumento da carga horária, propondo que o ensino seja realizado em tempo integral, aumentando de 800 para 1.400 horas anuais.
Apesar de ser um tema bastante polêmico, o governo brasileiro resolveu iniciar, com algumas medidas, uma possível reforma do ensino médio. Dentro dessas medidas há quesitos pontuais que modificarão por completo a estrutura dessa etapa escolar.
Escolha de Disciplinas
Uma das principais medidas é a flexibilização do currículo, em que algumas das disciplinas se tornariam opcionais, ou seja, o aluno poderá direcionar suas escolhas para sua área de maior aptidão ou até mesmo à área em que pretende fazer a graduação no futuro.
As matérias obrigatórias serão apenas Matemática, Português e Inglês. As outras matérias que compõem o currículo escolar dos alunos, como sociologia e filosofia, poderão ser escolhidas pelo próprio aluno ou pela instituição de ensino, dependendo do que consta na Base Nacional Comum Curricular. Tal escolha deverá ser realizada com base em cinco áreas: Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática e Formação Técnica e Profissional.
Disciplinas como educação artística e educação física serão obrigatórias apenas na educação infantil e ensino fundamental.
Carga horária
Outro aspecto de extrema relevância será a ampliação da carga horária, uma vez que nessa medida provisória a proposta é que o ensino médio seja feito em horário integral. Com essa mudança na carga horária, os alunos deixariam de ficar nas escolas as atuais 800 horas anuais e passariam a ter que cumprir uma carga horária de 1.400 horas anuais, total este que, convertido em dias, seriam sete horas diárias de aula.
Vale ressaltar que nesse primeiro momento, o Governo Federal apresentou essa proposta por meio de uma medida provisória e as reformulações já estão vigorando, porém ainda não têm efeitos concretos, devido ao fato de precisar passar pela aprovação do congresso, local onde ainda podem ser feitas modificações e adequações na proposta inicial por meio de votações não só da câmara, mas também pelo senado. A expectativa é de que estes procedimentos ocorram no prazo de 120 dias, caso contrário a medida provisória deixará de possuir valor legal.
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